Nesta seção, reunimos as perguntas mais frequentes recebidas no consultório da Dra. Nancy Huang. Aqui você encontra informações claras e objetivas sobre temas neurológicos, tratamentos e práticas complementares como o mindfulness. O objetivo é oferecer suporte, esclarecimento e mais segurança para quem busca compreender melhor sua condição ou a de quem ama.
Você deve procurar um neurologista sempre que apresentar sintomas persistentes como dor de cabeça frequente, esquecimentos, tremores, tonturas, formigamentos ou alterações no sono e no comportamento. Esses sinais podem indicar o início de condições neurológicas que se beneficiam do diagnóstico precoce.
O neurologista é o médico responsável por diagnosticar e tratar doenças que afetam o sistema nervoso central e periférico, como o cérebro, a medula espinhal, os nervos e os músculos. Ele atua em casos como AVC, epilepsia, Parkinson, Alzheimer, dores crônicas, distúrbios do sono e alterações cognitivas.
Nem toda dor de cabeça é sinal de algo grave, mas se for frequente, intensa, diferente do padrão habitual, ou vier acompanhada de sintomas como náuseas, visão turva ou formigamento, é importante procurar um neurologista para avaliação e diagnóstico correto.
Sim. Além dos medicamentos de alívio e prevenção, o tratamento da enxaqueca pode incluir mudanças no estilo de vida, práticas como mindfulness, controle do estresse, melhora do sono e identificação de gatilhos alimentares e emocionais, com excelente resposta em muitos casos.
Embora seja mais comum após os 60 anos, o Parkinson também pode surgir em pessoas mais jovens, especialmente nos casos de origem genética. Por isso, sintomas como tremores, lentidão nos movimentos e rigidez muscular devem ser investigados mesmo em pessoas abaixo dessa faixa etária.
O neurologista realiza o diagnóstico, define a medicação ideal, acompanha a evolução dos sintomas e indica terapias complementares como fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição e técnicas de atenção plena, como o mindfulness, para melhorar a qualidade de vida e a autonomia do paciente.
Não. Esquecer nomes ou onde guardou objetos pode fazer parte do envelhecimento normal. No entanto, quando os esquecimentos afetam a rotina, envolvem informações recentes ou vêm acompanhados de confusão, mudanças de humor e dificuldade para se orientar, é importante procurar um neurologista.
Ainda não há cura para o Alzheimer, mas há tratamentos que ajudam a retardar sua progressão e a preservar as funções cognitivas por mais tempo. Com diagnóstico precoce e acompanhamento neurológico contínuo, é possível garantir mais conforto, funcionalidade e dignidade ao paciente.
Não. Algumas falhas de memória podem fazer parte do envelhecimento normal. A demência se caracteriza por esquecimentos que comprometem a rotina, junto com alterações na linguagem, no comportamento e na capacidade de julgamento. Se esses sinais aparecerem, é importante consultar um neurologista.
Sim. Além do Alzheimer, que é o tipo mais comum, existem outras formas como a demência vascular, a demência frontotemporal e a demência com corpos de Lewy. Cada uma tem causas e manifestações diferentes e exige um tratamento específico.
Sim. A insônia pode estar associada a alterações neurológicas como ansiedade, depressão, Parkinson, Alzheimer ou distúrbios do sono mais complexos. Quando é frequente e impacta o funcionamento diário, deve ser investigada por um neurologista para identificação da causa.
O mindfulness ajuda a reduzir a atividade mental acelerada, promovendo relaxamento e melhorando a qualidade do sono. Técnicas de atenção plena antes de dormir favorecem o desligamento do corpo e da mente, sendo uma estratégia natural e eficaz para o manejo da insônia.
É uma abordagem médica baseada em hábitos saudáveis como sono de qualidade, alimentação equilibrada, atividade física, controle do estresse e relacionamentos saudáveis. Esses pilares têm efeito direto sobre a saúde cerebral, prevenindo doenças neurológicas e promovendo o bem-estar cognitivo.
Sim. O mindfulness é uma prática com evidência científica que melhora atenção, memória, sono e regulação emocional. Quando integrado ao tratamento neurológico, contribui para o controle de sintomas e amplia a qualidade de vida de pacientes com dor crônica, insônia, Parkinson, entre outros.